segunda-feira, 26 de novembro de 2012

PACIENTES TRANSPLANTADOS NA ODONTOLOGIA



Uma adequada situação bucal e salivar do paciente transplantado proporciona melhora no estado geral desses, menor risco de infecções oportunistas que ameaçam a vida, maior qualidade do tratamento oferecido e prevenção de lesões bucais que possam interferir no bem estar dos pacientes.
O conhecimento da odontologia, prevenindo e tratando infecções bucais, aliado às atividades multidisciplinares na área da saúde, colabora no tratamento integral e resolutivo dos pacientes transplantados.
O tratamento integral e multidisciplinar é fato relevante e hoje fundamental nas ciências da saúde em geral, e em especial nos casos de pacientes oncológicos ou com transplante de órgãos.
O tratamento educativo preventivo é o muito importante e é recomendável que o atendimento odontológico seja feito por cirurgião-dentista, especialista em pacientes com necessidades especiais, capacitado a estabelecer o diagnóstico precoce e correto manejo dessas enfermidades.

PACIENTES PRÉ TRANSPLANTES
Exemplificando com os pacientes pré-transplante de rim, enfatizamos que a expressão insuficiência renal crônica refere-se a um diagnóstico de perda progressiva e supostamente irreversível da função renal de depuração, ou seja, diminuição da filtração do sangue pelos rins. Expressa uma fase em que o rim não é capaz de exercer suas funções o que é essencial para o corpo humano.
A perda das funções excretoras e regulatórias dos rins causa manifestações bucais e salivares que implicam no tratamento odontológico a esses pacientes. O dentista destas pessoas deve considerar os aspectos salivares, dentários, periodontais (gengivais), hematológicos (exames de sangue), cardiovasculares e a implicação na prescrição e uso de medicamentos, além da avaliação do potencial envolvimento de outros órgãos e sistemas.
As condições bucais e salivares, mais frequentes, verificadas em pacientes com insuficiência renal crônica são: alteração na percepção do sabor, dor ou ardência na língua ou mucosas, fragilidade capilar gerando sangramento ou “bolhas de sangue” (petéquias), língua saburrosa (ficando com a superfície esbranquiçada), sensação de boca seca e úlcera bucal (tipo afta).
Várias manifestações bucais têm sido associadas à insuficiência renal crônica e correlacionam-se com a gravidade da condição sistêmica. A diminuição da função de coagulação do sangue pode resultar em hemorragia nas mucosas e gengiva. A situação deve ser avaliada antes de procedimentos odontológicos.
Esse grupo de pacientes apresenta ainda alta prevalência de diabetes e hipertensão (pressão alta), que podem interferir também na saliva. A diminuição do fluxo salivar (quantidade de saliva na boca) é um achado comum em pacientes diabéticos descontrolados.
O tratamento odontológico deve ser realizado em dias em que a hemodiálise não é realizada, e deve-se avaliar a necessidade de realização de profilaxia antibiótica (uso de certa dosagem de antibiótico antes do procedimento).
PACIENTES TRANSPLANTADOS
As pessoas que recebem transplantem de órgãos são chamadas de pacientes transplantados e devem usar medicamentos para evitar que as defesas do corpo (sistema imunológico ) rejeite os novos tecidos. Ocorre que o organismo pode identificar o transplante como estranho ao seu organismo e rejeitá-lo. Por isso, os pacientes transplantados têm fragilidade em suas defesas naturais (são imunodeprimidos, imunocomprometidos ou imunossuprimidos). Essa fragilidade (imunossupressão) provoca, frequentemente, repercussões na cavidade bucal, que podem ser localizadas, ou fazer parte de um quadro de doença disseminada por todo o corpo.
As infecções bucais em pacientes com baixas defesas (imunocomprometidos) tendem a ser mais fortes e recorrentes, algumas vezes, resistentes aos tratamentos local e sistêmicos. É grande o número de pacientes transplantados com alterações bucais como cárie, doenças nas gengivas (periodontal) e outras afecções causadas por bactérias, fungos ou vírus. Tais condições dificultam a alimentação por via oral e apresentam risco de disseminação por todo o organismo (sistêmica).
Além da maior propensão a doenças infecciosas, determinada pela imunossupressão, os pacientes transplantados estão sujeitos à redução do fluxo salivar (quantidade de saliva produzida) induzida por medicamentos, fato que torna a mucosa bucal mais suscetível ao desenvolvimento de lesões.
As principais manifestações bucais encontradas em pacientes transplantados, mantidos sob terapia imunossupressora, são: candidíase - infecção por fungos conhecida como “sapinho”; infecções bacterianas, como a periodontite, que é a inflamação dos tecidos que sustentam os dentes que são as gengivas, o osso e o ligamento periodontal, e ainda infecções virais como o herpes. Em pacientes receptores de transplante, também são constatados aumento do volume da gengiva entre os dentes (hiperplasia gengival).
As úlceras bucais (semelhantes a aftas) podem ter causas diversas, incluindo-se a ação dos agentes imunossupressores. Muitas dessas lesões merecem consideração especial, pois podem alterar gravemente a qualidade de vida do paciente imunodeprimido, causando dor, incapacidade mastigatória, perda de apetite, desnutrição e risco de infecção generalizada. Esses quadros agravam o estado geral do paciente, dificultando o seu restabelecimento e aumentando o tempo de permanência em situações críticas e de internação hospitalar.
O diagnóstico precoce e o tratamento adequado das lesões na boca, podem melhorar a qualidade de vida do paciente. Portanto, pacientes receptores de órgãos transplantados são mais susceptíveis a lesões bucais, quadros que podem implicar risco de vida destes. Dependendo da fase pós-transplante a intervenção odontológica deve ser limitada aos quadros de real necessidade. Nos primeiros três meses, atua-se somente evitando e tratando as possíveis infecções. Em um período posterior, as intervenções devem ser realizadas com cautela, avaliando-se o tipo e grau de imunossupressão. 

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quarta-feira, 14 de novembro de 2012

PLÁSTICA PÓS-GESTAÇÃO: TIRE SUAS DÚVIDAS AQUI !!



A gravidez proporciona um sentimento único na vida da mulher. Neste período, a anatomia do corpo muda em função da maternidade. A barriga cresce, os seios aumentam, a pele fica mais sensível, e assim a mulher sente no corpo a plenitude de sua feminilidade.
Depois do parto, porém, todos estes sinais se convertem em marcas que podem afetar sua auto-estima: seios flácidos, estrias, acúmulo de gordura e flacidez no abdômen, nas costas e quadris.Não é por acaso que estas transformações interferem no bem estar da nova mãe.
Segundo a Dra. Deusa Pires Rodrigues, especialista em cirurgia plástica formada pela Universidade de São Paulo e membro da SBCP, Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, até o 9º mês da gestação, a pele do abdômen e das mamas sofre uma distensão correspondente ao aumento de peso entre 30 e 40 quilos. É como se a mulher engordasse abruptamente e perdesse tudo de uma só vez, no momento do parto.
"Uma coisa é o corpo sofrer transformações durante 20 ou 30 anos. Outra, é passar por estas mudanças em apenas 9 meses", afirma a Dra. Deusa.
 O estiramento que a pele sofre é tão intenso que suas fibras de colágeno diminuem, reduzindo a elasticidade e provocando estrias e flacidez. "É importante ressaltar que, ambos os problemas são irreversíveis, mas podem ser corrigidos pela cirurgia com a retirada da pele", lembra a especialista.
 Para estrias, a cirurgiã é bem incisiva. "Só há um tratamento com 100% de eficácia: não engravidar. Qualquer estiramento da pele pode causar estrias, que são cicatrizes irreversíveis, embora alguns fatores genéticos também estejam envolvidos nesse processo".
A especialista lembra que nem todas as mulheres que engravidam apresentam problemas deste tipo. Na verdade, cada organismo possui uma predisposição diferente para desenvolver flacidez e estrias. "Existem mulheres que têm o privilégio de engravidar e continuar com o corpo bonito, mas é uma parte ínfima da população", afirma Dra. Deusa.
Outro ponto essencial é o período recomendado para que a mulher se submeta a uma cirurgia. "A gravidez altera completamente o organismo feminino. O sistema imunológico cai, a pressão fica desregulada e o fluxo sanguíneo diminui. E essas alterações não se vão com o parto". Na verdade o organismo só retorna ao estado normal 3 ou 4 meses após o fim da amamentação. Por essa razão, para realizar uma cirurgia plástica, deve-se respeitar este período. "Devemos esperar que tudo se normalize para termos segurança. Diante disso, os riscos da intervenção serão iguais aos de qualquer outra", explica.
Para mulheres que após o parto desenvolveram saliência no abdome, a pele flácida e a gordura não são os únicos responsáveis. Segundo a especialista, os músculos sofrem um afastamento ao perderem a força para manter as vísceras na cavidade abdominal. Desta forma, eles projetam a barriga para frente. "A correção deste problema pode ser feita pela abdominoplastia, que retira a pele ao passo que aproxima os músculos frouxos. Após a remoção dos excessos, a pele restante é descolada e esticada até a cicatriz, que pode ser escondida pelo biquíni ou sunga", explica.
Algumas mulheres desenvolvem um acúmulo de gordura na parte baixa das costas e cintura, que permanece após a retomada do peso normal, devido à alteração dos hormônios. Para este problema é indicada a lipoaspiração, mas a Dra. Deusa chama a atenção quanto ao real benefício dessa intervenção. "É preciso deixar claro que eliminada a gordura, a flacidez da pele não vai melhorar. Isso porque lipoaspiração não resolve flacidez. Na melhor das hipóteses, quando bem indicada, não piora", adverte.
Já os seios, visivelmente agradáveis por seu tamanho na gravidez, devido à ação da prolactina, hormônio da produção de leite, mudam de aparência no fim da amamentação. Eles tendem a cair devido ao estiramento da pele, semelhante ao que ocorre com o abdome. Neste caso, recomenda-se a mastoplexia, cirurgia que retira e estica a pele em excesso, aumentando a firmeza do busto.
De acordo com a Dra. Deusa, uma crença comum é de que silicone levanta a mama. "A prótese é colocada abaixo da glândula mamária. Então o que ocorre de fato é uma leve projeção da glândula em direção ao pólo superior, mas sem alterar a pele". Portanto, a única indicação para a prótese é o aumento mamário. "O que ocorre é uma ilusão de ótica que tira o foco da flacidez e o dirige para o volume, dando a impressão de que a pele está menos flácida", explica a médica. Para ela, a hipótese de se colocar silicone durante a amamentação está descartada, pelos riscos que envolvem o procedimento.
Para esclarecer as dúvidas sobre a intervenção mais indicada para cada caso, nada melhor que uma boa conversa com o cirurgião. "A Plástica é um investimento em que a paciente paga com cicatrizes a conquista de um aspecto melhor. Por isso, cabe ao profissional pesar os prós e contras na hora de indicar uma cirurgia, porque a chave do sucesso está na vantagem que o paciente leva dessa transação", afirma a Dra. Deusa.
A Dra. Deusa Pires Rodrigues é diretora da Clínica Equilibrium Vita e está à sua disposição para esclarecer suas dúvidas e indicar o melhor tratamento para conquistar de volta o seu corpo.
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terça-feira, 13 de novembro de 2012

RESPIRAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA FACE




Respirar pela boca pode causar anomalias dentofaciais, distúrbios do sono e influir, significativamente, sobre outras questões de saúde geral.
Inspirar pelo nariz e expirar pela boca. Esta é a regra básica da respiração correta – o ar deve entrar pelas narinas, onde será filtrado, umidificado, aquecido e pressurizado e sair pela boca. Este ciclo garante a oxigenação adequada do organismo e o desenvolvimento saudável do rosto e das estruturas bucais durante o período de crescimento das crianças. Quando a respiração é bucal, o oxigênio não consegue chegar aos pulmões nas condições ideais para ser utilizado e sua qualidade é ruim.

Respirar é um ato involuntário, inconsciente e obrigatório, que ocorre a partir de um comando cerebral. Além de suprir a necessidade de oxigênio do organismo, a respiração é responsável pela eliminação do gás carbônico, produto da queima dos combustíveis necessários para o funcionamento das células. Se houver alguma interrupção no trajeto natural do ar, como em casos de rinite, resfriados e obstruções nasais, o indivíduo tende a respirar pela boca, um hábito prejudicial à saúde.

A entrada e saída contínua de ar pela boca altera a anatomia da boca em função do desequilíbrio muscular que cria. O ‘céu da boca’, chamado de palato, torna-se mais profundo, a língua fica relaxada e se retrai, os lábios ficam moles e a parte superior diminui. A arcada óssea superior se projeta para frente e a inferior se retrai, modificando o posicionamento dos dentes. Para que o ar entre com mais facilidade, a cabeça muda a sua posição e provoca problemas de postura no crânio, pescoço e tórax.

Outros malefícios da respiração bucal são anomalias dentofaciais, alterações no crescimento dos ossos da face, desequilíbrios na musculatura facial, distúrbios do sono, aumento da pressão arterial, doenças cardiovasculares, redução do hormônio do crescimento, cefaléias, zumbido e obesidade. Quando a respiração incorreta tem início na infância, há prejuízos no desenvolvimento do rosto e atrasos no crescimento pôndero-estatural, ou seja, há diferenças entre a altura e peso da criança em relação a sua idade cronológica.
  
Sinais podem indicar respiração incorreta na infância

Cansaço, sonolência diurna, falta de atenção, déficit de aprendizado, alterações do estado nutricional do corpo e do crescimento normal do rosto são sintomas comuns em crianças que respiram pela boca. A saúde em geral é afetada. O rendimento físico cai e são observadas deficiências funcionais na face. O problema ainda causa danos à parte estética e de beleza da face, já que as consequências da respiração bucal são visíveis no rosto e perduram por toda a vida se não houver o diagnóstico e tratamento adequado. A intervenção precoce é fundamental.

O tratamento deve ser interdisciplinar, com a participação de médicos pediatra e otorrinolaringologista, ortodontista pediátrico e fonoaudiólogo. Cada órgão tem a sua função específica. A boca é o início do sistema digestivo e não do sistema respiratório, por isso ela foi feita para comer e não para respirar. Os pais devem ficar atentos à forma como seus filhos respiram para evitar deformações no rosto e demais malefícios.

O tratamento precoce pode garantir a normalização do desenvolvimento facial e evitar as consequências da respiração bucal para o organismo. A partir dos cinco anos – ou antes mesmo, se necessário – já é possível dar início a intervenção terapêutica. Exames por imagem, ressonância nuclear magnética, tomografias tridimensionais, imagens radiográficas craniofaciais e a cefalometria são avaliações usadas no diagnóstico. A escolha das estratégias de tratamento depende do quadro clínico do paciente, da gravidade e da causa do problema.
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segunda-feira, 12 de novembro de 2012

TIRE AQUI AS SUAS DÚVIDAS SOBRE O CLAREAMENTO DENTÁRIO




O clareamento dentário é uma técnica que se tornou muito popular nos últimos anos devido ao apelo estético por dentes brancos e bem alinhados. O fato que as pessoas desconhecem é que o clareamento é utilizado pelos dentistas há mais de cem anos. Em 1989, foi introduzida a técnica do clareamento caseiro, aquele feito com a moldeira, pelos Drs. Heywood e Heymann, usando o peróxido de carbamida a 10% como agente clareador à noite, em torno de quinze dias, dependendo do tipo de manchas a serem removidas. Essa técnica tornou-se muito popular devido à praticidade e à eficácia. Com o passar do tempo ela sofreu algumas adaptações como o uso de concentrações mais altas dos géis (15%, 16% e 20%) e o uso da moldeira durante o dia.

Atualmente, o clareamento de consultório, que é realizado pelo dentista, é uma alternativa para quem não quer se sujeitar ao uso das moldeiras e quer atingir resultados mais rapidamente, pois as concentrações de peróxido de hidrogênio são mais elevadas, 35% na maioria dos casos. Em geral são feitas duas consultas com três aplicações do gel por quinze minutos, mas isso não é uma regra, podendo ser flexibilizado: por exemplo, o paciente, por apresentar sensibilidade ou por cansaço, pode interromper na segunda aplicação o que, via de regra, acontece. Então fazer mais consultas com menos aplicações do gel é o mais adequado para esse paciente. A utilização de fontes luminosas é rotineira nesse tipo de clareamento, embora, alguns estudos mostrem que não há diferença no resultado final com e sem o seu uso, ainda assim, elas são, sem dúvidas nenhuma, grandes armas de marketing.

ENTÃO, QUAL TIPO EU DEVO FAZER?

Converse com o seu dentista e chegue a um plano de tratamento específico e adequado para você. O clareamento de consultório apresenta algumas vantagens, por exemplo, dispensa o uso de moldeiras, o tempo de tratamento é menor, e, em geral, a sensibilidade dentária é menor do que o caseiro, entretanto tem maior custo. Além disso, é possível combinar os dois tipos. Esse procedimento é comumente utilizado para motivar o paciente, pois são feitas uma a duas aplicações no consultório, o que permite um resultado instantâneo, e o tratamento continua com o uso da moldeira em casa.

COMO FUNCIONA O CLAREAMENTO?

O mecanismo clareador é um processo complexo que é alvo de inúmeros estudos. O clareamento basicamente funciona com uma reação de oxidação dos pigmentos do dente. Ou seja, os peróxidos do gel clareador que têm sua composição H2O2 são instáveis e liberam oxigênio na estrutura dental. Esse oxigênio vai oxidando os pigmentos amarelados, que são compostos, basicamente, por cadeias carbônicas insaturadas, tornando os pigmentos mais claros, que são compostos por cadeias saturadas com grupos hidroxila (OH), até fazer a quebra desses em gás carbônico e água. Um exemplo comum de oxidação é a lenha queimando na lareira. Quando algo é queimado, é rapidamente transformado em gás carbônico, água e calor. A diferença para o clareamento é a velocidade da reação, que é mais lenta e produz substâncias intermediárias mais claras até converter tudo em gás carbônico e água.

DEVO USAR PASTAS DE DENTE WHITENING DURANTE O CLAREAMENTO PARA ACELERÁ-LO?

Não. As pastas de dente que têm essa expressão whitening (branqueamento) na embalagem não têm o mesmo mecanismo de ação que os clareamentos de consultório e caseiro. Essas pastas contêm partículas abrasivas que removem a camada superficial do esmalte junto com as manchas mais superficiais. Com a remoção contínua de esmalte, devido ao uso prolongado, a dentina, que é a camada abaixo do esmalte e é mais amarelada, fica mais visível, deixando o dente, por conseguinte, mais amarelado. Durante o clareamento o esmalte pode ficar mais frágil contra-indicando, ainda mais, o uso dessas pastas.

RESTAURAÇÕES E CLAREAMENTO

O clareamento é frequentemente combinado com outros procedimentos estéticos restauradores como restaurações de resina, facetas e coroas. O clareamento é sempre oferecido antes, pois é impossível clarear as facetas e as coroas após sua confecção. Um prazo de uma a duas semanas deve ser aguardado após o clareamento antes de começar o tratamento restaurador, pois os agentes clareadores liberam oxigênio no dente o que prejudica as colagens das restaurações, ou seja, elas podem falhar e “cair” com maior facilidade.
Aguardando esse período para o oxigênio sair do dente, existe também outro ponto positivo que é a estabilização da cor do dente o que permite que as restaurações sejam mais parecidas com ele. Se você tem restaurações nos dentes de trás (posteriores), como os molares, não há necessidade de troca, a não ser que elas não estejam adequadas, ou que você seja muito exigente. Caso tenha restaurações nos dentes da frente, com o clareamento elas destoarão, e você deve mantê-las de uma a duas semanas para então fazer o trabalho definitivo. Entretanto, é possível fazer restaurações provisórias antes deste prazo, mas é recomendado aguardar no mínimo 24 horas após o término do clareamento. Essas são considerações gerais e caberá ao seu dentista tomar a conduta adequada para o seu caso.

PRODUTOS CLAREADORES OTC (OVER THE COUNTER)

A expressão “over the counter drugs” do inglês é utilizada para se referir a remédios que são vendidos sem prescrição médica. Ou seja, são aqueles que você acha nas prateleiras de qualquer farmácia, supermercado ou loja de conveniência. Logo, os produtos clareadores OTC também são facilmente encontrados e vendidos. Esses produtos, ao serem administrados sem cautela, podem causar problemas ao indivíduo como erosão do esmalte. Os produtos OTC contêm moldeiras pré-fabricadas que podem extravasar o gel (alguns de alta concentração) para a boca, podendo causar sensibilidade dentária e irritação gengival. Além disso, alguns deles vêm com pasta de dente clareadora que possui dióxido de titânio que é um pigmento branco e pode dar a aparência temporária de dente branqueado.

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quinta-feira, 8 de novembro de 2012

CONHEÇA ALGUMAS DICAS PARA DEIXAR SUA DIGESTÃO MAIS LEVE



Sabe como acabar de vez com aquela sensação de estomago estufado? Com uma boa digestão. Esse processo é fundamental já que quando os alimentos mal digeridos se acumulam em seu intestino e vão, com o tempo, se transformar em toxinas, altamente prejudiciais para o bom funcionamento do seu organismo. Isso sem falar que ninguém gosta de ficar com aquela sensação de estômago pesado, não é mesmo? mas você pode deixar sua digestão muito mais fácil incluindo em sua rotina pequenas atitudes que, após aquele prato delicioso, farão a diferença. Sem contar com a ajuda que darão a sua saúde. Por isso, hoje, trazemos algumas dicas abaixo de como hábitos simples podem livrar você da sensação ruim ao comer. Confira: 

Hora de comer, não de beber! Isso mesmo, o ideal é sempre evitar beber líquidos na hora das refeições. Isso porque o líquido dilui o ácido clorídrico fundamental para o processo digestivo, pois é esse ácido que vai transformar a comida engolida em partículas menores, mais fáceis de serem absorvidas. O ideal é não beber nada meia hora antes ou meia hora depois de comer Caso você não consiga ficar com a boca seca, opte pela boa e velha água. Mas em pequena quantidade.
Cuide da sua mastigação. A correria do dia a dia acaba nos levando para a correria na mesa também e acabamos não mastigando direito os alimentos. Isso é ruim porque o estômago e o intestino têm dificuldade para absorver os nutrientes, já que a comida chega maior no organismo. Resultado? Problemas de gases em excesso e abdômen inchado. Fora que seu corpo acabará gastando mais energia para fazer a digestão e você fatalmente ficará com mais sono e cansaço, após as refeições.
Descanse um pouquinho, mas não durma! Logo após as refeições é bom evitar realizar atividades físicas intensas e, no outro extremo, evitar dormir. A famosa "siesta" depois de comer faz com que o metabolismo do corpo diminua. Os exercícios físicos também são ruins porque reduzem a quantidade de sangue disponível para digerir os alimentos. Das duas formas, a comida fica mais tempo retida no organismo, que produz toxinas geradoras do mal-estar.
Chazinho para finalizar. Beber uma xícara de chá depois das refeições é uma ótima pedida para se livrar da sensação de inchaço. A alta temperatura dessa bebida ajuda a dissolver as gorduras e diminui a formação de gases intestinais. Opte por chás mais digestivos como o Chá Verde e o de Camomila.


A partir de Janeiro de 2013, a Clínica Equilibrium Vita contará com um profissional Médico Gastroenterologista para te ajudar a tratar esse e outros males do seu aparelho digestivo. Aguarde !!



terça-feira, 6 de novembro de 2012

TIRE SUAS DÚVIDAS SOBRE O TRATAMENTO DE CANAL



O tratamento de canal se resume em toda atividade exercida no interior dos dentes ou raízes isoladas, que busca manter estas importantes estruturas hígidas no sentido de desenvolverem suas atividades de função e estética na cavidade oral.

Etapas do tratamento: 
Exame Clínico: 

Inicia-se pelo preenchimento da ficha clínica; através das perguntas feitas para que se possa conhecer o paciente como um ser social, sua saúde passada e atual, pois são fatores importantes para a efetividade do tratamento a ser realizado
    No exame clínico se efetua as observações visuais. Neste momento são feitas avaliações    da    situação estratégica do dente a ser tratado.

Exame Radiográfico:

É uma etapa de grande importância no tratamento, pois é uma forma de conhecer as estruturas internas e suas relações com as demais partes anatômicas, que serão objeto do tratamento. Tratar canal implica no uso de técnicas radiológicas auxiliares, sem o que não há condições de tratamento.
Um questionamento sempre feito é o de que as tomadas radiográficas possam causar danos à saúde, fato este que em hipótese alguma causa qualquer prejuízo a sua saúde. O não uso das chapas radiográficas é que podem causar, no futuro, males muito maiores, como infecções, dores, inchaços etc.
 Outra pergunta é no que se refere à quantidade de radiografias. Os aparelhos de Raios-X modernos aliados às técnicas bem usadas e processamentos químicos corretos são fatores que nos permitem afirmar, com segurança, que nenhum dano será causado à saúde em geral.


Fase Cirúrgica: 

É a essência do tratamento na busca das correções das patologias que está prejudicando o paciente. Nesta fase, que busca a restituição da saúde, pode haver a necessidade do uso de anestesia local, já outras situações podem não exigir tal procedimento; mesmo assim, isto não significará sofrimento através de dor na sessão. Confie na orientação de seu dentista.

Nesta etapa ocorrerá o esvaziamento do canal de seu órgão pulpar (nervo vivo) ou de conteúdos existentes (resíduos, infecções), através da limagem, raspagem, irrigações, ultrassom, secagens e finalmente da confirmação das medidas de largura e comprimento do interior do canal.


Obturação: 

É a conclusão do trabalho cirúrgico. Na verdade é uma barreira que se cria com o intuito de separar o meio interno, que são os tecidos apicais acima da ponta do canal, e o meio ambiente da cavidade oral.

Um tratamento de canal bem realizado é um dos procedimentos médicos mais duradouros e pode acompanhar o indivíduo por toda a existência.


Preservação:

Modernamente os conceitos da especialidade exigem um controle periódico do trabalho realizado até a chamada alta endodontia. O seu dentista estabelece avaliações de períodos de 90/180/360 dias, após a obturação do canal.

 Seguramente, nestes intervalos é possível, através de radiografias, observar sinais da cura da endodontia.
Durante esta fase de aguardo, podem e devem ser restaurados, mesmo que temporariamente, o dente ou raiz; com isto, se mantém o selamento hermético do canal.
O sucesso de um tratamento endodôntico está na razão direta da comunicação, cooperação e confiança entre paciente e o profissional que o atendeu.


A Clínica Equilibrium Vita possui uma equipe de odontologistas formados pelas melhores instituições do país e tecnologia de ponta para te ajudar a cuidar da saúde do seu sorriso.