quarta-feira, 14 de novembro de 2012

PLÁSTICA PÓS-GESTAÇÃO: TIRE SUAS DÚVIDAS AQUI !!



A gravidez proporciona um sentimento único na vida da mulher. Neste período, a anatomia do corpo muda em função da maternidade. A barriga cresce, os seios aumentam, a pele fica mais sensível, e assim a mulher sente no corpo a plenitude de sua feminilidade.
Depois do parto, porém, todos estes sinais se convertem em marcas que podem afetar sua auto-estima: seios flácidos, estrias, acúmulo de gordura e flacidez no abdômen, nas costas e quadris.Não é por acaso que estas transformações interferem no bem estar da nova mãe.
Segundo a Dra. Deusa Pires Rodrigues, especialista em cirurgia plástica formada pela Universidade de São Paulo e membro da SBCP, Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, até o 9º mês da gestação, a pele do abdômen e das mamas sofre uma distensão correspondente ao aumento de peso entre 30 e 40 quilos. É como se a mulher engordasse abruptamente e perdesse tudo de uma só vez, no momento do parto.
"Uma coisa é o corpo sofrer transformações durante 20 ou 30 anos. Outra, é passar por estas mudanças em apenas 9 meses", afirma a Dra. Deusa.
 O estiramento que a pele sofre é tão intenso que suas fibras de colágeno diminuem, reduzindo a elasticidade e provocando estrias e flacidez. "É importante ressaltar que, ambos os problemas são irreversíveis, mas podem ser corrigidos pela cirurgia com a retirada da pele", lembra a especialista.
 Para estrias, a cirurgiã é bem incisiva. "Só há um tratamento com 100% de eficácia: não engravidar. Qualquer estiramento da pele pode causar estrias, que são cicatrizes irreversíveis, embora alguns fatores genéticos também estejam envolvidos nesse processo".
A especialista lembra que nem todas as mulheres que engravidam apresentam problemas deste tipo. Na verdade, cada organismo possui uma predisposição diferente para desenvolver flacidez e estrias. "Existem mulheres que têm o privilégio de engravidar e continuar com o corpo bonito, mas é uma parte ínfima da população", afirma Dra. Deusa.
Outro ponto essencial é o período recomendado para que a mulher se submeta a uma cirurgia. "A gravidez altera completamente o organismo feminino. O sistema imunológico cai, a pressão fica desregulada e o fluxo sanguíneo diminui. E essas alterações não se vão com o parto". Na verdade o organismo só retorna ao estado normal 3 ou 4 meses após o fim da amamentação. Por essa razão, para realizar uma cirurgia plástica, deve-se respeitar este período. "Devemos esperar que tudo se normalize para termos segurança. Diante disso, os riscos da intervenção serão iguais aos de qualquer outra", explica.
Para mulheres que após o parto desenvolveram saliência no abdome, a pele flácida e a gordura não são os únicos responsáveis. Segundo a especialista, os músculos sofrem um afastamento ao perderem a força para manter as vísceras na cavidade abdominal. Desta forma, eles projetam a barriga para frente. "A correção deste problema pode ser feita pela abdominoplastia, que retira a pele ao passo que aproxima os músculos frouxos. Após a remoção dos excessos, a pele restante é descolada e esticada até a cicatriz, que pode ser escondida pelo biquíni ou sunga", explica.
Algumas mulheres desenvolvem um acúmulo de gordura na parte baixa das costas e cintura, que permanece após a retomada do peso normal, devido à alteração dos hormônios. Para este problema é indicada a lipoaspiração, mas a Dra. Deusa chama a atenção quanto ao real benefício dessa intervenção. "É preciso deixar claro que eliminada a gordura, a flacidez da pele não vai melhorar. Isso porque lipoaspiração não resolve flacidez. Na melhor das hipóteses, quando bem indicada, não piora", adverte.
Já os seios, visivelmente agradáveis por seu tamanho na gravidez, devido à ação da prolactina, hormônio da produção de leite, mudam de aparência no fim da amamentação. Eles tendem a cair devido ao estiramento da pele, semelhante ao que ocorre com o abdome. Neste caso, recomenda-se a mastoplexia, cirurgia que retira e estica a pele em excesso, aumentando a firmeza do busto.
De acordo com a Dra. Deusa, uma crença comum é de que silicone levanta a mama. "A prótese é colocada abaixo da glândula mamária. Então o que ocorre de fato é uma leve projeção da glândula em direção ao pólo superior, mas sem alterar a pele". Portanto, a única indicação para a prótese é o aumento mamário. "O que ocorre é uma ilusão de ótica que tira o foco da flacidez e o dirige para o volume, dando a impressão de que a pele está menos flácida", explica a médica. Para ela, a hipótese de se colocar silicone durante a amamentação está descartada, pelos riscos que envolvem o procedimento.
Para esclarecer as dúvidas sobre a intervenção mais indicada para cada caso, nada melhor que uma boa conversa com o cirurgião. "A Plástica é um investimento em que a paciente paga com cicatrizes a conquista de um aspecto melhor. Por isso, cabe ao profissional pesar os prós e contras na hora de indicar uma cirurgia, porque a chave do sucesso está na vantagem que o paciente leva dessa transação", afirma a Dra. Deusa.
A Dra. Deusa Pires Rodrigues é diretora da Clínica Equilibrium Vita e está à sua disposição para esclarecer suas dúvidas e indicar o melhor tratamento para conquistar de volta o seu corpo.
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